Causas associadas: congênito (presente ao nascimento), hipertensão arterial, aterosclerose, infecções no sangue, tabagismo e trauma.

Doenças associadas com risco elevado de aneurismas cerebrais: doença policística renal, coarctação da aorta, doenças do colágeno (síndrome de Marfan, Ehlers-Danlos), displasia fibromuscular e malformações arteriovenosas.

Há recomendação de realizar exames de triagem na família, caso haja presença de dois familiares de primeiro grau com diagnóstico de Aneurisma.

Sintomas

Aneurismas podem ser assintomáticos ou sintomáticos. Sintomas associados ao aneurisma dependem de sua localização no cérebro.

• Dor de cabeça súbita e severa
• Náusea
• Vômito
• Distúrbio visual
• Perda de consciência
• Dor facial
• Dormência
• Fraqueza
• Paralisia
• Visão dupla
• Convulsão

Diagnóstico

O Aneurisma cerebral está presente em cerca de 2-5% da população em geral. A grande maioria dos casos se apresenta como hemorragia subaracnóidea. A faixa etária mais comum é de 45 a 65 anos de idade.

Exames solicitados (podem ser realizados apenas um ou combinação dos seguintes):

• Tomografia Computadorizada (TC) de crânio: em geral o primeiro exame realizado. Pode mostrar o padrão de sangramento cerebral (hemorragia subaracnóidea). Se for realizada injeção de contraste pode mostrar o aneurisma.
• Ressonância Magnética: imagem que mostra o cérebro com mais detalhes do que a Tomografia. É um exame mais demorado e portanto, nem sempre utilizado em casos de urgência.
• Arteriografia Cerebral: exame que utiliza contraste (iodo) para avaliar os vasos (artérias e veias) do cérebro. É considerado o melhor exame para avaliação do aneurisma cerebral.

Opções de Tratamento

Existem duas possibilidades para se tratar um Aneurisma cerebral:

• Microcirurgia para clipagem do aneurisma
• Tratamento endovascular com uso de molas ou stent – “embolização”

Cada tratamento possui vantagens e desvantagens, devendo cada caso ser analisado individualmente para definir qual é o mais indicado.