O tratamento é cirúrgico (não há remédio para ocluir o aneurisma) e pode ser realizado de duas formas:

1. Microcirurgia – cirurgia realizada com auxílio de microscópio através de um orifício realizado no crânio

2. Embolização – cirurgia realizada através de um pequeno orifício na virilha, por dentro do vaso (endovascular), sem necessidade de abrir o crânio.

Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens e cada caso deve ser analisado individualmente. O importante é utilizar a técnica que envolva menos risco ao paciente com maiores chances de cura.

Sim, de uma forma objetiva, o ideal é realizar ao menos um exame de imagem (arteriografia, angio tomografia ou angio ressonância) após o tratamento para comprovar a eficácia.

Sim, dependendo da técnica utilizada. Em geral o crescimento de um aneurisma tratado está relacionado à técnica utilizada (mais comum na embolização) e deve ser acompanhado. Dependendo da evolução pode ser necessário novo tratamento (embolização ou cirurgia). O aparecimento de novos aneurismas é extremamente raro.

Não. Dá se o nome de tumor a qualquer aglomerado de células que produza uma massa. Podem ser benignos ou malignos.

A cura após o tratamento é relacionada ao tipo histológico do tumor (sua “natureza” se benignos ou malignos). Alguns tumores benignos podem ser curados com a cirurgia, outros podem recidivar após alguns anos, sendo importante o acompanhamento após o tratamento. Os tumores malignos em geral recidivam após um período de tempo.

De uma forma geral, sim. O diagnóstico histopatológico (“biópsia”) é o mais importante de todos e depende da retirada de fragmento do tumor para estudo no microscópio.

Depende da natureza da lesão. Muitas vezes o único tratamento de um tumor benigno é a cirurgia. Em casos de tumores malignos, é necessária a complementação com radioterapia e/ou quimioterapia.

Malformação ArterioVenosa (MAV) é um tipo de malformação vascular que acomete o cérebro ou a medula. Se caracteriza por uma lesão de alto fluxo sanguíneo, na maioria dos casos congênita (presente desde o nascimento) em que há uma conexão anormal entre uma ou mais artérias e veias cerebrais. Esta conexão é chamada de Nidus e apresenta vasos malformados, com risco de ruptura.

A MAV apresenta dois riscos principais: ruptura provocando hemorragia intracraniana ou crise convulsiva (epilepsia).

O objetivo do tratamento é acabar com essa conexão anormal entre artérias e veias. Existem três formas de se tratar uma MAV:

Microcirurgia – cirurgia realizada com auxílio de microscópio cirúrgico através de uma abertura no crânio. A malformação é coagulada e retirada.

Embolização – cirurgia realizada por dentro vaso. São realizadas injeções de materiais diversos que produzem oclusão dos vasos malformados.

Radiocirurgia – uma forma mais moderna de radioterapia em que a radiação é aplicada no centro da malformação, levando a oclusão da mesma, sem os efeitos colaterais de uma radioterapia convencional.

Nem sempre. Todos os casos são avaliados individualmente e os riscos dos tratamentos são analisados de acordo com as características da malformação (tamanho, localização, sangramento prévio) e do paciente (idade, sintomas apresentados e presença de outras doenças). Porém toda MAV precisa ser acompanhada por um neurocirurgião capacitado, pois as mesmas podem mudar com o tempo, com surgimento de aneurismas que aumentam o risco de ruptura.